sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Criatividade da Escola




  Nos dias de hoje, ir para Escola é como ir para a segunda casa porque, estranhamente mas vantajoso, gosto das pessoas da Escola.

  Conheço algumas pessoas da Escola que são professores e colegas e sinto que são uma família porque temos uma relação tão amigável e boa e é isso que define a vantagem.

  Como desvantagem é a falta de recursos da Escola como por exemplo, o refeitório, o auditório, entre outros. Para mim, o refeitório é essencial para mim pois odeio ter de carregar o meu almoço diariamente e a comida que há no bar não é especialmente para almoço, quer dizer, é apenas um bar!

  Por fim, adoro da Escola pois tem um ambiente de aprendizagens, criativo e sociável o que é muito admirável e fantástico.




                                                               Patrícia Quitéria 12ºE Nº20

terça-feira, 19 de novembro de 2013

PROBLEMAS GERAIS DA ESCOLA



Hoje em dia, as escolas estão a ficar cada vez piores, pois os alunos portam-se mal, usam telemóveis nas aulas e mais coisas, o que é ao contrário das regras da escola, e tratam mal os outros colegas e até os professores, que já nem conseguem controlá-los como deve ser.
Mas, antigamente, os professores eram tão diferentes dos de hoje, eram tão rigorosos perante os alunos, tinham sempre a régua, ou coisa parecida, na mão para lhes bater caso se portassem mal. E também tinham poderes perante os pais dos alunos, ao contrário de hoje.

Em geral, em Portugal, tem de haver um equilíbrio nas normas da escola. Isto é, não é preciso as escolas serem iguais às do passado nem do presente. Basta serem boas, embora que não seja fácil.



António P. Coelho

Português
12ºM nº 7

Os problemas da escola nos dias de hoje




Bem, a escola nos dias de hoje acontece a mesma história, como por exemplo, em relação ao comportamento dos alunos, a falta de interesse pelo estudo e de respeito pelos professores são apenas alguns dos problemas na sala de aula.
 Alem disso, tem uma série de problemas que chegam a fazer o efeito de uma “bola de neve” onde o BULLYING e a VIOLÊNCIA tornam-se o ponto mais crítico desse aumento de dificuldades ou suícido. Por exemplo, eu como surda, já tive alguns problemas de discriminação pelos meus colegas e lutei muito para desviar esses problemas. A outra série de vantagens são as nossas atividades, depois do período de aula, que contribuem para ampliar e variar os objetivos das aulas curriculares o que melhora a concentração e a aprendizagem. Também desenvolvemos as habilidades artísticas e culturais importantíssimas para o desenvolvimento integral do aluno.
Nos dias de hoje, nós, os alunos aprendemos muitas coisas nas aulas o que é bom para as nossas capacidades evoluírem.

       

                                                                                              Beatrice Brigola nº6 12ºM

A escola e os seus problemas

A escola e os seus problemas

  Hoje em dia, os problemas que as escolas têm em geral são a falta de recursos, como por exemplo, número insuficiente de funcionários, falta de orçamento, falta de organização e, por vezes, sem alguns cuidados.
  Por exemplo, quando eu estava no 5º ano, estava numa escola em que havia muito poucos funcionários e, por eu ser o único com deficiência auditiva na escola, quando me viam sozinho, faziam atos de bullying. A escola Externato Sebastião da Gama, devido a insuficiências do orçamento, teve de fechar, pelo que andei lá apenas um ano e, de facto, adorava aquela escola.
  Penso que, quanto à falta de funcionários, devia haver em todas as escolas um número mínimo, dependendo do tamanho dos edifícios de cada escola para uma maior segurança e cuidado. Quanto aos orçamentos, as escolas devem poupar o máximo possível para se poder fazer, por exemplo, visitas de estudos e viagens de finalistas.



Miguel das Neves Nº16 – 12ºM  E.S.A.A.A. 2013-2014

A escola do passado e do presente

 

  Antigamente, as escolas eram muito exigentes, as normas eram outras e os professores eram muitos rigorosos perante dos alunos.

 

  Havia escolas que tinham um bom ambiente e outras não. Outrora, as raparigas e os rapazes eram separados nas escolas. Os professores podiam bater nos alunos e estes tinham normas para cumprir.

  Hoje em dia, tudo mudou, mas não está pior. Agora há professores que não sabem explicar e que faltam às aulas prejudicando os alunos. Os alunos vestem-se à sua maneira. As raparigas já vêem menos vestidas e os rapazes comportam-se como miúdos.

  Por fim, acho que o ministério da educação devia tomar medidas melhores para as escolas.

 

 

 

Ana Magalhães

12º M Nº 3



quarta-feira, 29 de maio de 2013

A CARTA


 
                                                                 A CARTA
 
A sala está apenas iluminada pela luz natural que entra pelas janelas pouco abertas. Está desarrumada. Loiça suja do almoço ainda sobre a mesa. No chão um alguidar com batatas. E ainda sobre uma das mesinhas pequenas uma travessa vazia.

Ao fundo, de costas para a janela numa poltrona castanha, está Cacilda sentada, a olhar para o vazio, com um papel na mão. Os braços estão caídos sobre as pernas. O papel sujo e amarelado contrasta com o sujo negro do avental. Poucos segundos depois, estende a mão com o papel amarrotado.

- Outra vez? – ouve-se a voz de um homem.

Cacilda coloca o papel na mesa perto de si. Sorri.

- Sim – responde ela.

Cacilda recosta-se na cadeira com os olhos postos no papel em cima da mesa. Depois olha para Fernando seriamente. É essa voz do homem.

- Não vale a pena... Entenda. – diz Fernando.

Depois de uma pausa Fernando puxa o papel para perto de si e deixa-o aberto em cima da mesa.

- Querida mãe… - começa Fernando.

Cacilda encosta-se, fecha os olhos e sorri. Fernando faz uma pausa por momentos. Ela mantém-se parada a espera que Fernando continue.

- Escrevo para dizer que não se preocupe e que tenho fé que tudo isto termine rápido...

- A guerra! – grita Cacilda.

- Desculpe? – pergunta Fernando, com ar estranho.

Cacilda sorri, levanta as pálpebras e olha Fernando.

- Isto tudo não. A guerra... – diz Cacilda.

Ao levantar o olha,r Cacilda repara no alguidar das batatas e surpreendida inclina-se sobre si para o agarrar. Desvia de novo o olhar para Fernando, persiste com a leitura.

Lê-se: "Exm.ª Srª Cacilda Furtado Pereira…"

Fernando remexe na carta, tremendo:

- “...Aqui todos gostaram dos seus bolinhos.”

Cacilda acaba por alcançar o alguidar, coloca-o a seus pés e tristemente olha para a travessa vazia. Por fim, retira do bolso do avental um descascador e começa a descascar batatas. As cascas vão caindo para o avental sobre os seus joelhos e, de vez em quando, Cacilda sacode-as para o avental.

- Porque paraste?

Fernando suspira e continua:

“Exm.ª Srª Cacilda Furtado Pereira,

Infelizmente durante um bombardeamento sobre os nossos soldados, o seu filho Ezequiel Furtado…”

Impera o silêncio. Apenas o deslizar do descascador pelas batatas se ouve como um pequeno ruído. Cacilda interrompe o seu trabalho e olha para Fernando.

Ele desvia o olhar pousando-o na carta, mas rapidamente olha de volta para Cacilda assustado e nervoso.

- “Alimente-se bem. Estará sempre no meu coração. Um abraço…” – lê Fernando.

- Um abraço…

Cacilda fita o olhar no exterior atrás de si. A sua expressão é quase apática. E a sua voz mecânica.

- Ele sobrevive... – exprime Fernando.

Tenta despir de preocupações Cacilda.

Coloca a carta perto de Cacilda. Levanta-se e aproxima-se dela pousando a mão sobre o ombro.

- Até amanhã, se Deus quiser. – despede-se.

Cacilda abre os olhos com força, sem responder a Fernando. Ouve-se os passos de Fernando afastarem-se. Ela pega na carta e rasga-a, atirando-a para o alguidar. Só depois se ouve a porta da casa a fechar.

 
António Coelho
Beatrice Brigola

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Cavalo Perdido


 

   Um dia o Kiko passeava no campo sozinho e encontrou um pónei. Todo contente foi contar aos pais e pediu para ficar com ele. Os pais pensaram muito sobre o assunto e decidiram que o pónei podia ficar em casa deles.

   O tempo foi passando, o pónei foi crescendo e então os pais meteram-no no estábulo. Todos os dias, o Kiko ia visitar e tratar do seu pónei. Começou a treiná-lo a correr e aos bocadinhos a aprender a saltar por cima do ferro.

   Certo dia, os pais do Kiko viram que o pónei já era adulto e não tinham espaço para ele. Acharam por bem falar com o Kiko e dizer-lhe que o melhor era soltá-lo.

   Chamaram o Kiko e disseram: - Kiko! O pai e a mãe acham que é melhor libertar o pónei porque ele já é crescido e tem de ter uma família lá fora como nós.
   Então, na tarde do dia seguinte, o Kiko e os pais despediram-se do pónei e abriram-lhe as portas para ele ir fazer a sua vida lá fora.